Queria dar minha opinião sobre essa questão da matéria na Quatro Rodas... O maior interesse da imprensa, nesse caso, penso ser a questão do start-stop não funcionar com etanol porque isso indica uma contradição constrangedora: fazer um motor com combustível "sustentável", desenvolver uma tecnologia importantíssima para redução de emissões e não conseguir unir os dois. Também acho que a questão das revisões deveria focar na imprevisibilidade das trocas de óleo e não nos intervalos em si - aqui, a BMW se defende fácil dando vários exemplos de pessoas que trocam com 8, 9 10 mil, quando dirigirem de forma "comportada". O fato de ser indeterminado é inaceitável, ainda mais no Brasil, país onde a aplicação dos direitos do consumidor ainda é muito precária. Penso que deveríamos insistir na matéria, mas tentando pensar como pensam os jornalistas. O foco será no start-stop, estejam certos. A questão das revisões seria um "bônus". Moro em Goiás e estou à disposição para sustentar em qualquer veículo da imprensa, tudo o que penso a respeito dessa contagem regressiva estúpida para troca de óleo. Quando comprei o carro já sabia disso mas mantenho meu direito de discordar e querer que isso mude. Meu carro tem apenas 3.000km rodados e indica a troca para daqui a 8000. Talvez eu seja "premiado" com a primeira troca aos 9, 10 mil por "bom comportamento". Isso não me interessa, pode ser com 12 mil que não ficarei satisfeito com essa coisa de não saber quando serei "condenado" a pagar quase mil reais por alguns litros de óleo.
Um abraço