Não faz o menor sentido mensurar o consumo instantâneo do carro e usar isto como comparativo de qual é mais econômico. Um carro à 90km/h, dependendo da relação de marchas, pode estar consumindo mais que outro, mas o mesmo carro, à 110km/h, pode consumir menos que o que ganhou dele à 90km/h.
Meu 130i de 6 cilindos e 3.0, que faz 5.8km/l de média (não instantâneo, este é o consumo real de abastecimento à abastecimento) na mão na minha esposa indo e vindo do trabalho, com um pouco de engarrafamento. Assim mesmo consegue mais de 20km/l instantâneo, em algumas retas, com o controle de velocidade ligado, rodando perto dos 100km/h... Ou seja: o que mais impacta no consumo não é o consumo instantâneo em velocidade constante, mas sim o consumo nas acelerações, e é neste ponto que o meu carro vira um beberrão, porque ele acelera DEMAIS (e eu adoro). Qualquer pisada no acelerador e parece que você sente o combustível sendo sorvido
Por este mesmo motivo qualquer tecnologia que compense o gasto de combustível nas acelerações bruscas e pequenas acelerações também, irá reduzir EM MUITO, o consumo do carro. O carro protótipo da Citroën que usa gás comprimido nas acelerações, por exemplo, faz milagres. Carros que desligam cilindros quando a aceleração é baixa, também melhoram muito o consumo. Carros turbo, por incrível que pareçam, são mais eficientes que naturalmente aspirados, e por isto também consomem pouco. Outros fatores como injeção direta, etc, tudo contribui...
Mas medir o consumo instantâneo é algo inútil... Se a 4Rodas fez isto, mostra só, mais uma vez, o motivo dela ser conhecida no meio como 4Patas