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Na década de 80 a BMW investiu pesado na categoria DTM (Campeonato alemão de Turismo), um dos mais competitivos do mundo. Para isso, a divisão M desenvolveu um carro de rua com características esportivas que serviria de base para a versão de competição. Tudo isso ocorreu em meados de 1988 para 89, no qual a BMW utilizava a primeira geração do M3 no DTM.
A segunda geração do M3 foi baseada no Série 3 de código E36, chegou ao mercado mundial em 1993 e durou até 1997. Os modelos M3 foram obtidas a partir da E30, E36, E46 e E90/E92/E93 3-série, e vendido como coupé, sedan e conversível.
A diferença da Série-3 para o M3 são as entradas de ar, escapamento esportivo, aerofólio traseiro, saias laterais e rodas aro 17, nas quais identificavam o que havia debaixo do capo, um motor 6-cilindros de 3 litros com o sistema VANOS de comando variável, que rendia 286 cavalos de pura emoção. O M3 chegava aos 100 km/h em 6 segundos e alcança uma velocidade final de 275 km/h.
A versão para o mercado norte-americano perdia 46 cv, para enquadrar-se nas severas normas antipoluição locais. O M3 podia ser equipado com câmbio mecânico ou automático de 5 velocidades, nas configurações cupê, sedã e conversível.
Em 1996 o esportivo teve o motor aperfeiçoado: a cilindrada passou de 2.990 para 3.201 cm3 e recebeu o Double VANOS, ficando com 321 cv! Pela primeira vez o M3 rompia a barreira dos 100 cv por litro de cilindrada.
Os M3 foram considerados entre os melhores esportivos não só pela potência, mas por todo seu conjunto e reafirmaram cada vez mais a reputação dos modelos da divisão Motorsport.
