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Alguns carros são tão importantes que entram para a galeria de preferidos entre gearheads de modo geral. Esse é o caso dos cupês da geração E30 da BMW, que chegaram ao mercado em 1983 e deram lugar à E36 somente onze anos mais tarde.
Uma das razões que fez desse carro um objeto de desejo foi o fato de ter dado origem à primeira versão do M3 (em breve por aqui). A carroceria é pequena, o desenho é muito bem resolvido e o desempenho empolgante. Aliás, os quatro faróis na dianteira se tornaram o sinônimo da marca até os dias de hoje.
No Brasil exemplares como esse 320i 1985 são muito raros. Naquela época vivíamos sob um “comunismo automotivo”, sonhando com itens comuns como injeção eletrônica e freios a disco nas quatro rodas, entre outras coisas. Basta folhear alguma revista do período e notar alguns testes com modelos europeus e norte-americanos.
No Brasil exemplares como esse 320i 1985 são muito raros. Naquela época vivíamos sob um “comunismo automotivo”, sonhando com itens comuns como injeção eletrônica e freios a disco nas quatro rodas, entre outras coisas. Basta folhear alguma revista do período e notar alguns testes com modelos europeus e norte-americanos.
Vamos aos detalhes. O check control, situado acima do espelho retrovisor, faz uma avaliação rápida dos itens principais. Um aviso luminoso no painel orienta o motorista a pisar no freio antes de dar a partida. Externamente, destaque para as rodas BBS de 14 polegadas e os limpadores duplos nos faróis.
A ergonomia é um de seus pontos fortes. Girando a chave o ronco saudável do motor de seis cilindros se fez presente. Ele utiliza um bloco de 2.0 litros e aproximadamente 129 cavalos. Reparem no estado de conservação da parte de baixo do carro, que traz um escapamento todo em inox.
O câmbio Getrag tem cinco marchas e engates curtos. E o torque é generoso (a versão 323i dividia a mesma mecânica, com 143 cavalos). Bastou dirigir um pouco pra notar que esse é um de seus pontos fortes. O ronco metálico – uso essa expressão em todas as matérias de BMW – chega a ser hipnotizante e quanto maior o giro mais ele grita pela rua. Fantástico.
Vídeo -> http://youtu.be/ZO52RNbSir8
Por fim vale dizer que esse carro foi restaurado por pai e filho - Milton e Michel Foltran, respectivamente - durante seis anos. Desse modo, além de todo o carisma da marca ele traz uma história de família. Algo feito a quatro mãos, literalmente falando.