BMW Série 8 retorna ao mercado em todo seu esplendor

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BMW Série 8 retorna ao mercado em todo seu esplendor

Mensagempor B_M_W_alker » 12 Fev 2019, 22:10

Boa noite Bimmers!!!
"Produzido entre 1989 e 1996, o BMW Série 8 foi um grande cupê de quatro lugares que mexeu com o coração dos fãs da marca na época, com seu design empolgante, faróis escamoteáveis e um motor V12 de até 380 cv.
Bebendo da mesma fonte, a segunda geração está de volta, com um carro igualmente belo, só que bem mais potente e moderno.
Esteticamente faz jus às agressivas linhas do híbrido i8, chamando a atenção pelo longo entre-eixos, perfil esguio e traseira alta e musculosa.
Até visto de cima ele é arrebatador, como comprova o teto, que cria um efeito de dupla bolha (típico dos antigos carros de corrida). Como opcional, a capota é feita de plástico reforçado com fibra de carbono (CFRP).
O material também figura nos espelhos externos e no difusor traseiro. Mais comum é o alumínio, em capô, portas, suspensão dianteira e em parte da traseira.
Por dentro impressiona o refinamento dos materiais e a qualidade dos acabamentos. Mas também enchem os olhos a nova instrumentação digital (de 12,3 polegadas) e o novo design do largo console central.
As teclas de comando do ar-condicionado, porém, não convencem, pela sua construção pouco premium, uma crítica que já vimos no novo X5.
Os bancos são amplos e com apoio lateral reforçado e permitem alargar o encosto e aumentar o apoio lombar, além de ter os ajustes elétricos tradicionais, ao menos na versão M850i que dirigimos em Portugal.
Uma pena que o grande conforto dos bancos dianteiros não se estenda aos dois apertados lugares atrás, suficientes só para quem tem menos de 1,50 metro de altura. É muito pouco para um veículo de 4,85 metros.
Mas vamos deixar o espaço para trás, pois o que mais importa está lá na frente: o motor V8 biturbo de 530 cv. Ele é a estrela deste esportivo, como fica evidente no nosso test-drive no circuito português de Estoril.
Nas primeiras voltas, nota-se que o volante, de aro espesso e rígido como é norma na BMW, ajuda a comunicação entre as mãos e a pista.
Mas é a resposta muito precisa e direta da direção (com caixa variável) que seduz logo de cara, ficando menos sensível com o aumento da velocidade.
Passo para os modos Sport e Sport+ e o BMW endurece os amortecedores e deixa o ronco mais grave, o que se junta à resposta instantânea do V8 biturbo. Não é de admirar, pois tenho 76,6 mkgf às ordens do pé direito já a 1.800 rpm.
Acoplado ao câmbio automático de oito marchas e à tração integral, vai de 0 a 100 km/h em absurdos 3,7s. Isso só reforça a sensação de que as estradas públicas não são suficientemente grandes para tanto carro.
Por isso no autódromo posso explorar o M850i na sua plenitude. Esse cupê de 1.905 kg mostra uma desconcertante facilidade de entrada de curvas, sem sinais evidentes de tendência a sair de frente.
O mesmo vale para a facilidade com que traciona o asfalto mesmo no ápice das curvas mais fechadas, graças ao bloqueio eletrônico do diferencial traseiro e às barras estabilizadoras ativas (motores elétricos ajustam a resistência delas à torção, para conter o movimento da carroceria ou para ampliar o conforto).
Até a frenagem esteve à altura das duras exigências de uma pista, como vimos nas seis voltas atrás do pace car guiado pelo piloto da BMW.
Todo esse prazer ao volante faz valer seus € 140.000, na Europa. Para o Brasil, onde deve chegar em 2019, podemos esperar algo próximo do M5, que hoje custa quase R$ 700.000."

Vejam notícia: https://quatrorodas.abril.com.br/testes ... esplendor/
Abraços.
Walker.
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